Protege contra: Difteria, Tétano, Coqueluche, Poliomielite e Hib. Não inclui hepatite B, diferentemente da hexavalente. Previne assim as principais doenças bacterianas respiratórias e neurológicas da infância (difteria, coqueluche, tétano, meningites por Hib) e a poliomielite (paralisia infantil).

Indicação: Bebês a partir de 2 meses de idade, seguindo o mesmo raciocínio das vacinas combinadas para a série primária. No Brasil, a vacina pentavalente usada no SUS contém hepatite B (ou seja, é tecnicamente uma “penta” que já tem Hep B) – já a Pentaxim® das clínicas privadas não tem Hep B. De qualquer forma, indica-se para todos os lactentes. Pode ser usada também em crianças mais velhas que não completaram o esquema (geralmente até 7 anos de idade).

Esquema vacinal: 3 doses iniciais (aos 2, 4, 6 meses), e depois reforços com DTP (tríplice) e poliomielite conforme o cronograma (normalmente aos 15 meses e 4 anos). Se a pentavalente sem Hep B for usada, é preciso garantir que a criança recebeu vacina de hepatite B separadamente (geralmente ao nascer e doses subsequentes). Na prática, quem inicia vacinação no SUS recebe: hepatite B ao nascer, e pentavalente+DTP+VIP nas idades recomendadas; quem faz em clínica pode optar por hexavalente ou pentavalente+hepatite B separada.

Observações: A pentavalente é um grande avanço por unir múltiplas proteções. Há anos houve episódios de suspensão temporária da pentavalente no SUS por questões de importação, fazendo com que bebês tomassem DTP + Hib separadamente – isso reforça como a vacina combinada facilita a logística. Em termos de reatogenicidade, a pentavalente acelular (Pentaxim®) causa menos reações que a DTP celular. Já a pentavalente distribuída no SUS atualmente usa componente pertussis de célula inteira, sendo um pouco mais reactogênica (febre, choro etc.), mas igualmente eficaz.